Promotor
Câmara Municipal de Torres Novas
Sinopse
A Cantora Careca é uma obra de Eugéne Ionesco, escrita em 1948, que nega os valores críticos e literários da época traçando o caminho do antiteatro, conduzindo-o, assim, ao sucesso atual de escritor teatral.
Ionesco rompe com o seu teatro do absurdo, todo o convencionalismo literário defendendo que a arte tem como objeto fundamental transmitir angústia.
Essa angústia pode ser provada através de A Cantora Careca onde a palavra se transforma num fim e não num meio.
É num ambiente formal e caseiro que toda a cena se desenrola. Dois casais dialogam sobre a trivialidade da sua condição revelando um vácuo de pensamento e um desprezo enorme pelas palavras, criando, através de diálogos atemporais, uma espécie de anticomunicação, que poderá causar alguma estranheza no espectador.
O Teatro Maior de Idade continua, desta forma, as suas descobertas e explorações literárias apelando a uma participação dinâmica e livre no traço do objeto artístico.
Bio:
Eduardo Dias é natural de Avanca, Aveiro. Formou -se e iniciou o seu percurso teatral com Victor Valente em 1999 na Companhia do Jogo a par de uma licenciatura em Psicologia onde aprofundou os estudos em Arte-Terapia. Colaborou como ator e encenador em diversas estruturas. Atualmente dá formação em Teatro, trabalha como ator e dirige projetos de caráter comunitário a par de um mestrado em Estudos de Teatro na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
Ficha artística:
Texto Original Eugéne Ionesco
Textos anexos Maria Amélia Maia, Dília Cunha, Maria Dulce Paulino, Hélder Azevedo, Lucinda Pimenta, Luís de Lima, Maria João Brilhante, Samuel Mendes
Encenação Eduardo Dias
Interpretação António Paixão, Dília Cunha, Elizabete Freire, Hélder Azevedo, Idílio Seguro, João Vidal, Laura Conceição, Lucinda Dias Pedro Pimenta, Maria Amélia Maia, Maria Assunção Moço, Maria Demitília Grácio, Maria Dulce Paulino, Maria Manuela Fazenda, Maria Otília Bicho, Samuel Mendes
Produção Teatro Virgínia